sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Cada dia pior


Ele chegou a F1 enchendo os brasileiros de esperança. Seria mais um a colocar a bandeira verde-amarela no alto do pódio. Subiu da GP2, onde havia se destacado sendo um dos principais adversários do menino prodígio, Lewis Hamilton, e ainda trazia o DNA de campeão, por ser filho do grande piloto Nelson Piquet.
Trabalho e genética era a mistura perfeita para se formar um grande campeão. O que não podia era colocar Alonso e Briatore. Fatalmente a mistura se tornou heterogenia.
As corridas vieram, mas os resultados não. A ameaça de demissão tirou a razão, tanto do Nelson pai quanto do filho.
Talvez, como tentativa de permanecer na escuderia, Nelsinho Piquet atendeu a ordem do chefe da Renault, Flávio Briatore, e jogou seu carro contra o muro no GP da Cingapura em 2008. O companheiro de equipe, Fernando Alonso, venceu a corrida. Uma manobra suja que jogou no lixo a carreira e a dignidade do piloto.
Perguntado sobre o caso, Rubinho foi enfático. “Não merece estar no esporte”.
Nelsinho denunciou o caso após ser demitido. Uma vingança tola que pode até ter afetado seu desafeto, Briattore, mas afetou ainda mais o caráter desse jovem piloto que, apesar dos maus resultados, ainda tinha chances de brilhar na F1. Agora, será sempre lembrado, não pelas vitórias conquistadas, mas pela falcatrua naquela bendita corrida noturna.

3 comentários:

Vinicius Grissi disse...

Lamentável. Ridículo. Absurdo. Uma mancha no esporte brasileiro e na história da F-1. Pra mim, digno de eliminação do esporte. Resta saber o que o julgamento irá concluir.

Carlos Gregorio Junior disse...

Realmente, eu nunca esperava isso do Nelsinho. Como um piloto que leva o nome que ele se presta a fazer uma coisa dessa?!

Falta de consciencia total, por mim ele nunca mais correria. Sujou o nome do automobilismo brasileiro.

Bjao Ray

Saulo disse...

Esse caso envolvendo Nelsinho, Briatore foi uma vergonha.