As coisas não saíram como deveriam e nem como os vascaínos esperavam. Após longos anos de jejum o vasco estava de volta a uma final. O fraco botafogo, sapecado com seis gols no último clássico, não seria empecilho para o gigante da Colina erguer a taça de campeão.
Vasco e Botafogo estavam na final, apesar dos sádicos estufarem o peito e atribuírem à sorte a presença desses times na decisão. Flamengo tinha o império do amor, Fluminense tinha Fred, mas o Vasco tinha Dodô e o botafogo (segundo a torcida alvinegra)) Loco Abreu, apesar do jeitão desengonçado. Mas não vou entrar nesse mérito. Confusão de torcida e opinião de comentarista parcial.
Confesso que a minha autoconfiança, como vascaína, extrapolava o limite aceitável para uma partida de futebol, onde favoritismo, sobretudo num clássico, não existi e é um passo para a derrota.Começou o jogo. Ao apito do árbitro vi a minha prepotência se esvair. As unhas iam diminuindo a casa lance, a cada segundo passado. O fraco time do Botafogo não ofereceria nenhum risco, caso a apatia, nervosismo, e mau futebol do Vasco não estivessem tão latente.
O vasco jogou mal e Nilton, aos 25 minutos do segundo tempo, resumiu numa entrada desleal a postura de todo o time. Total descontrole psicológico.
Agora é engolir o sapo e esperar dias melhores. E que eles venham semelhante aos áureos tempos da década de 90.