Rubinho tentou, mas Jenson Button é o Campeão do Mundo

O final poderia ter sido diferente, até mesmo feliz. Rubens Barrichello havia presenteado, no dia anterior, os brasileiros com a primeira colocação no treino classificatório. Sagazmente arrancou, com o tempo já zerado, a poli. Vimos o brasileiro que ainda lutava pelo título, embora não dependesse apenas de si, largar na primeira colocação e seu adversário direito e companheiro de equipe, Jenson Button, no fim do grid. Era apenas o 14ª.

Era o roteiro perfeito para contrariar os sádicos que continuavam duvidando do talento do piloto com o maior número de GPs disputados. O resultado já estava na boca de todos. Rubinho venceria e marcaria dez pontos. Button não pontuaria e a diferença cairia para quatro pontos. Mesmo correndo o risco de não sediar a festa do campeão mundial, São Paulo e os torcedores que ali estavam torciam pelo adiamento da festa pelo título em detrimento da vitória de Rubinho.

O que estava previamente traçado caiu por terra quando as luzes vermelhas se apagaram e na primeira curva, em decorrência de acidentes, Button pulou para a nona posição. A sorte que sempre faltou a Rubens Barrichello não abandonou, sequer por um instante, o campeão.

Rubinho largou bem, manteve a ponta, mas não fez na pista o que precisava para, após as paradas nos boxes, sustentar a primeira colocação. Na terceira colocação, longe da vitória e perdendo o título mundial com o 6ª lugar de Button, ainda teve tempo para o terceiro e inesperado pit stop. O pneu furado do carro de Rubens Barrichello foi à consagração de Jenson Button, que desde o principio mostrou que o ano de 2009 já tinha um campeão.

Cada dia pior

Ele chegou a F1 enchendo os brasileiros de esperança. Seria mais um a colocar a bandeira verde-amarela no alto do pódio. Subiu da GP2, onde havia se destacado sendo um dos principais adversários do menino prodígio, Lewis Hamilton, e ainda trazia o DNA de campeão, por ser filho do grande piloto Nelson Piquet.
Trabalho e genética era a mistura perfeita para se formar um grande campeão. O que não podia era colocar Alonso e Briatore. Fatalmente a mistura se tornou heterogenia.
As corridas vieram, mas os resultados não. A ameaça de demissão tirou a razão, tanto do Nelson pai quanto do filho.
Talvez, como tentativa de permanecer na escuderia, Nelsinho Piquet atendeu a ordem do chefe da Renault, Flávio Briatore, e jogou seu carro contra o muro no GP da Cingapura em 2008. O companheiro de equipe, Fernando Alonso, venceu a corrida. Uma manobra suja que jogou no lixo a carreira e a dignidade do piloto.
Perguntado sobre o caso, Rubinho foi enfático. “Não merece estar no esporte”.
Nelsinho denunciou o caso após ser demitido. Uma vingança tola que pode até ter afetado seu desafeto, Briattore, mas afetou ainda mais o caráter desse jovem piloto que, apesar dos maus resultados, ainda tinha chances de brilhar na F1. Agora, será sempre lembrado, não pelas vitórias conquistadas, mas pela falcatrua naquela bendita corrida noturna.

Campeão anunciado

“Só os grandes vencem em Mônaco”. Se a afirmativa for realmente verdadeira Jenson Button decretou a boa fase e escreveu seu nome na história do automobilismo.

Após 5 vitórias em 6 GPS disputados Button anuncia o campeão mundial. Parece impossível arrancarem do Inglês a faixa de melhor piloto de fórmula 1 do ano de 2009.
Nem os mais otimistas dos torcedores ingleses poderiam imaginar que o piloto, há dez anos na fórmula 1, sem nenhum resultado expressivo, quase desempregado e recém saído da catastrófica Honda, tiraria do novato e já campeão do mundo Lewis Hamilton o posto de favorito.

As apertadas ruas de Mônaco se alargaram para Button passar. Dominou o treino classificatório e garantiu a Poli Position. Guiou sua Brawn absoluto sem ser importunado em nenhum momento pelos adversários que, diante da tranqüilidade do piloto simpático nada puderam fazer.

Mônaco de Prost, Senna, Schumacher, Fangio, entre muitas outras estrelas da categoria recebe em sua seleta galeria mais um vitorioso. Jenson Button entendeu as mazelas do circuito de rua, venceu de ponta a ponta e deu mais um largo passo rumo ao seu primeiro título mundial.

Brasil na segunda fila

O grid de largada para o GP da Espanha já está formado. A temporada européia começou e junto com ela o renascimento da Ferrari.

Sem nenhuma surpresa, a poli foi feita, pela terceira vez, por Jenson Button. A segunda posição ficou com o não menos veloz, e para mim o mais promissor piloto da atualidade, Sebastian Vettel. A terceira colocação ficou, com o sempre atrás do seu companheiro de equipe, Rubens Barrichello. Rubinho chegou a sentir o gosto de largar na frente, quando cravou uma excelente volta e por alguns segundos permaneceu na poli.
A novidade ficou por conta de Felipe Massa. Após participações ínfimas nas últimas quatro corridas, a Ferrari parece ter recebido o tão esperado pacote aerodinâmico. Felipe conseguiu o quarto tempo. Veremos dois brasileiros largando lado a lado.

pé-de-chinelo

O Grande Prêmio do Bahrein deixou, mais uma vez, Rubens Barrichello atrás do seu companheiro de equipe Jenson Button no treino classificatório. Pela terceira vez, em três corridas disputadas, Rubinho não conseguiu superar o companheiro. Nunca fui defensora do “pé-de-chinelo”. Sou daquelas que sempre preferi acreditar que o problema estava na Ferrari e em Michael Shumacher. O Alemão detinha todos os privilégios na escuderia Italiana e Rubinho ficava sempre com o que sobrasse. Deixou a Ferrari e foi pra Honda. Teve uma passagem ínfima. Não conseguiu sequer um ponto em todo o campeonato. Ao fim da temporada se viu desempregado. Até que, Ross Brawn fundou a Brawn GP. A confiança adquirida pelo chefão, ainda na Ferrari, fez com que Barrichello tivesse mais uma chance. A nova e promissora escuderia começou voando. E tem um de seus pilotos como o maior candidato ao título. E esse piloto não é Rubinho. É seu companheiro.
Agora não tem Ferrari e muito menos Shumacher. Parece que o estigma de “pé-de-chinelo” é mesmo para sempre.

Trapalhada e desapontamento

Mais uma vez, a Ferrari joga contra o seu piloto e candidato ao titulo Felipe Massa.
Não contente com os 5 GPs que já havia errado e prejudicado o piloto brasileiro, a escuderia italiana resolveu deixar uma marca vermelha de incompetência na pista iluminada de Cingapura.
A primeira corrida noturna da história da Fórmula 1 parecia reservar, durante todo o fim de semana, bons momentos a Felipe Massa. Porém, o GP que daria a liderança do campeonato a Massa o assistiu chegar na ultima colocação e o seu maior e mais forte concorrente, Lewis Hamilton, ampliar a diferença para 7 pontos.
Após o piloto da Renault, o também brasileiro, Nelsinho Piquet, se encontrar com o muro na 15ª volta, a entrada do Safety Car se fez imprescindível e começou ai a derrocada brasileira.
Após largar na poli position e liderar a prova até a 18ª volta Felipe entrou nos boxes para o reabastecimento e saiu dele com a última colocação. Um erro de sinalização da equipe Ferrari, fez com que Felipe Massa acelerasse o carro e saísse com a mangueira de combustível ainda acoplada à sua Ferrari.
O sucesso do primeiro GP noturno não se estendeu aos pilotos brasileiros, que ao contrário do autódromo bem iluminado e minuciosamente planejado, saíram sem nenhum elogio e desolados.

Três

Felipe Massa, mais uma vez, não deu chances aos outros pilotos nas pistas de Istambul.
Pela terceira vez consecutiva ele levou a melhor e subiu no ponto mais alto do pódio.
Foi um fim de semana perfeito. No sábado conquistou a Poli position e hoje teve cautela e frieza de um vencedor. Aceitou uma ultrapassagem de Hamilton para mais tarde recuperar a posição de forma limpa e segura. Confiou na estratégia e não se arrependeu.

O segundo lugar ficou com Lewis Hamilton, que comemorou muito com sua equipe o fato de ter terminado a frente de Raikkonen, que ficou na terceira colocação.

A diferença de Kimi, que é o líder do campeonato, é apenas de sete pontos para Massa e Hamilton, que dividem a segunda posição com 28 pontos cada um.

Hegemonia nas quadras e nas pistas

Na manhã deste domingo, Roger Federer e Rafael Nadal se enfrentaram na final do Máster Series de Monte Carlo. E deu o melhor do mundo.Mas quem acha que estou falando de Federer está enganado. Estou falando do espanhol Rafael Nadal. Não que Nadal tenha tomado a primeira colocação de Federer no ranking da ATP. Não. O suíço continua no topo. Mas estou falando do melhor do mundo no saibro.
Isso mesmo. Nadal confirmou a sua hegemonia nesse tipo de piso e não deu chances nem pro grande Roger Federer e entrou pra história tornando-se o primeiro tenista a conquistar o tetra campeonato em Monte Carlo. E se não bastasse, quatro vezes seguidas.

O jogo começou equilibrado, mas Nadal com mais presença no fundo de quadra e com mais segurança na aplicação dos golpes quebrou o saque de Federer em momentos importantes, fechando o jogo em 2 sets a 0. Com parciais de 7/5 e 7/5.
Em tempos de aposentadoria de Guga, a hegemonia de Nadal no saibro me faz lembrar um certo manezinho da ilha.

Além do tênis, teve também F1. No grande prêmio da Espanha, um tal de Alonso quis roubar a cena. Mas não deu pra ele. Após conseguir um inesperado segundo lugar na classificação abandonou com problemas na sua Renault. Quem garantiu mais uma foto no alto do pódio foi Kimi Raikkonen, “the iceman”. Kimi dominou todo o fim de semana e na corrida não foi diferente. Ao largar na poli se manteve nela e em nenhum momento viu seu companheiro de equipe Felipe Massa, que ultrapassou Alonso logo na largada, se aproximar. Palmas também para Lewis Hamilton. O garoto prodígio largou em quinto mais completou satisfeito o pódio da Espanha.

Bom e duvidoso início

Hoje foi dia de algumas pessoas acordarem mais cedo e outras irem dormir ainda mais tarde. Às quatro horas da manhã, os motores já roncavam no grid da Malásia. Massa estava na Pole seguido do seu companheiro de equipe Kimi Raikkonen. Após a largada, Felipe defendeu bem a primeira posição, mais não esperava que algumas voltas à frente sua vontade de vencer morreria na brita.

Raikkonen não desperdiçou a chance e se manteve na frente até o balançar da bandeira quadriculada. Seguido do Finlandês veio Kubica da BMW Sauber e Kovalainen da McLaren.
A temporada começou bem e disputada, mas não para os brasileiros. Além do abandono de Massa, Nelsinho e Rubinho nem sequer chegaram perto da área de pontuação, e continuam sem nenhum pontinho sequer.

Tristeza na Stock Car e Alegria na F1

Nesse ultimo domingo os amantes ou não do automobilismo assistiram uma cena chocante que ocasionou a morte do jovem piloto Rafael Sperafico de apenas 26 anos.
Sperafico tinha uma carreira promissora, mais uma curva o tirou o direito de sonhar.Tristeza de um lado e alegria do outro. Na F1 a Renault anunciou que Fernando Alonso será um de seus pilotos e que o seu companheiro de equipe será o brasileiro Nelsinho Piquet. É a chance de Nelsinho mostrar de quem é filho, só não sei se fará isso como se deve, pois é claro que o Alonso será o primeiro piloto e gozara de regalias, já que essa foi uma das exigências de Alonso, que ainda lembra, da última temporada

The Iceman

A punição que esperávamos que tivesse sido aplicada a Lewis Hamilton e Feranando Alonso no caso de espionagem, não saiu naquela ocasião mais veiu, e de forma ainda mais dolorosa para os dois pilotos, que nesse domingo na pista de interlagos perderam o título da Fórmula 1 para o Finlandês Kimi Raikkonen.
Lewis Hamilton deixou escapar o título na China e aqui no Brasil, e não por falha do carro ou da equipe, mas dele mesmo, e mostrou que tem muito talento mas falta controle mental. Já seu companheiro de equipe, Fernando Alonso, não teve como reagir com sua Mc Laren que não conseguia ter o mesmo desempenho das Ferraris de Felipe Massa e Kimi Raikkonen.
Antes da largada ser dada, não havia quem acreditasse no título do "ICEMAN". Ainda tinha chances, mas estava atrás dos dois pilotos da escuderia rival e para ser o vencedor, uma combinação que parecia impossível teria que acontecer. Por exemplo: Hamilton, grande favorito, chegar em sétimo ou oitavo.
Pois é, o esporte é mesmo imprevisível. Confesso que quando a corrida começou, virei para meu pai que estava assistindo a corrida ao meu lado e disse que queria que Kimi fosse o campeão, mais imediatamente entramos num concensso, É IMPOSSÍVEL. A largada foi dada e logo na primeira curva Raikkonen já ultrapassou Hamilton. Se precisasse, as posições entre os companheiros de equipe seriam invertidas, e foi o que aconteceu quando na segunda curva Hamilton numa mostra de falta de tranquilidade travou as rodas numa tentativa frustrada de ultrapassagem sobre Alonso e caiu para a oitava posição e mais tarde uma pequena pane em seu carro o fez cair para a ultima colocação, e ai o garoto prodígio deixou de vez o sonho de se tornar o primeiro estreante a ganhar o título da formula 1.
Raikkonen levou a corrida na ponta dos dedos com a mão de Massa, que assumia a primeira posição quando, acertadamente, ajudou a equipe Ferrari a fazer a inversão de posição sem que houvesse questionamentos, nos boxes.
Raikkonen venceu, e provou que a fórmula 1 está acima de espionagems e picaretagens e deu uma bela lição e castigo a escuderia de Ron Dennis e a seus dois pilotos, que no final de tudo ficaram com cara de tacho.

Brasil será o palco da Decisão do Mundial de F1

Na madrugada desse domingo, aconteceu a penúltima etapa da F1 na China. Lewis Hamilton, o garoto prodígio, poderia levar o título já nessa etapa e tudo parecia conspirar a seu favor e nada tiraria do Inglês a taça de campeão. Mas o inesperado aconteceu, Hamilton abandonou a prova mesmo largando na pole, e Raikkonen, o homem de gelo, subiu ao lugar mais alto do pódio. Lewis deu aos brasileiros um grande presente, ver a decisão da FI no Brasil, com três pilotos com chances de vencer.
Interlagos será o palco da grande decisão, Lewis Hamilton continua na liderança, Fernando Alonso volta a sonhar com o título, agora apenas 4 pontos atrás do líder e “comendo pelas beiradas” Kimi Raikkonen também tem chances de levantar o caneco.

Dia 21 desse mês, a emoção é garantida, com a última etapa da F1.

Quase Campeão!

Para aqueles que compraram seus ingressos antecipadamente, esperando ver na pista de Interlagos a definição da Fórmula 1 mais disputada dos últimos anos, terá que torcer muito contra Lewis Hamilton. O menino ta voando, além disso, a sorte já escolheu o lado, e é o dele.

Eu particularmente achava que era muito bom no sol, pista seca e tudo nos conformes, hum, me enganei, o menino também sabe muito bem correr na chuva. Pista escorregadia? Hamilton ta dentro.

Na última corrida Alonso deu a sua colaboração, afinal, é um exímio companheiro de equipe além de adorar Hamilton, rsrs. Alguém ainda lembra o número de vezes que os dois já se desentenderam?
Alonso errou, e o castigo veio, e que castigo! Abandonou e ainda teve que assistir sentado a vitória espetacular de seu principal rival.

Alonso, é melhor se apressar, ou se preferir, abre alas para o novato passar!

Eis a questão

Após a descoberta de espionagem a Ferrari voltou a ficar na frente da McLaren. Os dois pilotos da Ferrari completam a primeira fila, Raikonen conquistou a pole e Massa larga em segundo.
Será que o pilotos da McLaren estão na frente por puro talento ou por uma dose de mal caratismo??

Punição!!

Não foi como devia ser e nem como pensávamos que seria, mas a McLaren foi punida.
Os pilotos não foram prejudicados e continuam firme na luta pelo título, já a escuderia pode dar adeus ao sonho de vencer o mundial de construtores, pois foi punida com a perda de todos os seus pontos e ainda terá que pagar um multa de US$ 100 milhões.

Vê se aprende McLaren!!

será o fim da reta?

O final de semana foi excelente para a McLaren, mas não se pode dizer o mesmo da Ferrari , que viu a grande concorrente levar seus dois pilotos aos lugares mais alto do pódio, e se não bastasse o fim da corrida para Felipe Massa na sétima volta, mais a sorte pode mudar de lado.

A brilhante dobradinha, com Fernando Alonso dominando de ponta a ponta e Hamilton fazendo uma bela ultrapassagem em cima de Raikonen, fez o chefão da McLaren Ron Dennis chorar, em meio a acusação de espionagem que pode romper com os alicercerces da escuderia uma vitória como essa pode fortalecer quem parecia estar caindo.

O futuro da escuderia, do chefão Ron Dennis, dos pilotos Fernando Alonso e Lewis Hamilton de toda a equipe e do campeonato, será decidido amanhã 13 de Setembro em Paris onde o Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) vai decidir se houve realmente espionagem da McLaren sobre a Ferrari, em caso positivo o que se houve por ai é que a escuderia não vai mais existir, ou pelo menos trocará de nome e Ron Dennis deixará o controle da equipe, enquanto aos pilotos Alonso pode terminar o campeonato na Renault, pois Flavio Briatore chefe da equipe já lhe abriu as portas, o caso de Hamilton é um pouco mais complicado, pois não quis colaborar com as investigações e se ficar provado que o piloto sabia de tudo mas não se pronunciou poderá ter sua licença para correr na F1 suspensa.

Se já era certo que um piloto da McLaren levaria o troféu de campeão do mundo e que o mundial de construtores também iria para essa escuderia, não se pode mais ter tanta certeza, pois os rumos da fórmula 1 podem não ser mais os mesmos.