Da mesma forma se comportou o Grêmio que, com menos sorte, acabou deixando a competição após ser castigado com um gol no fim do Santa Fé. Tendo a vantagem do empate, o time do Rio Grande do Sul colocou o regulamento debaixo do braço e considerou impossível levar um gol em 90 minutos. O Grêmio esqueceu de jogar, se apoiou no 0 a 0 insistente e, no fim, amargou a eliminação. Atrás no placar, e ficando de fora da competição, foi em busca do empate. Tarde demais. Cinco minutos de audácia não compensaria 90 de inércia.
Antes do início da competição vislumbrava, no mínimo, cinco equipes brasileiras nessa fase final - sem levar em conta os cruzamentos entre elas- Afinal, Corinthians, São Paulo, Grêmio, Atlético-MG e Fluminense possuem um elenco muito mais qualificado do que qualquer outra equipe que disputa a competição. Contudo, a força no papel não corresponde à postura em campo.
Eram seis os clubes brasileiros na Libertadores. Agora, resta apenas um. E engana-se quem acha que as eliminações acontecem para os paraguaios, bolivianos e argentinos. O brasileiros se auto eliminam. Tratam a libertadores como uma competição "extra
terrestre", entram em campo apavorados, supervalorizam os adversários e afugentam a capacidade de vencê-los com autoridade.