Esses dias, inesperadamente, voltando da faculdade, tive o privilégio, que todos também deveriam ter, de ver um jogo de basquete para cadeirantes.
Nunca tinha visto nada parecido. Confesso que em alguns momentos tive que me conter para que aquelas lágrimas que insistiam em marejar meus olhos não caíssem. Aquela quadra, restringida por poucos metros, abrigava naquele breve instante de partida, histórias diversas e emocionantes.
Uns já nasceram sem os movimentos e nunca conheceram os “passos”, outros, perderam ao longo da vida. O que seria motivo para se trancarem numa estufa e esperarem passivamente a morte se tornou uma busca frenética pela vida.
Cada um com sua peculiaridade, mais todos se esforçando em busca de em único objetivo. A cesta.
Nem por um segundo sequer, naquelas mais de uma hora, vi um daqueles atletas tirarem do rosto o largo sorriso. Nem mesmo a bola perdida ou os três pontos desperdiçados tiravam daqueles homens a satisfação de estarem, mesmo dependentes de uma cadeira de rodas, levando, ou melhor, vivendo a vida.
4 comentários:
Texto magnífico e mais magnífica ainda a sua colocação de que todos nós deveríamos ter esse privilégio de poder ver um espetáculo de amor à vida como esses "atletas" deram nesse e em muitos outros jogos e ocasiões como na China.
Bjão, e novamente Parabéns Raissa.
Saudações Celestes
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ENTREM E SINTAM-SE A VONTADE
existe uma ong aki em bh que se chama Tenis para Todos. O responsável é o sr. Gérson. Se tiver vontade, procure algum evento pra acompanhar. vc vai gostar do esforço dessa turma.
Bacana seu blog. Tá de parabéns.
Saludos!
http://gambetas.blogpot.com
Muito show o texto e melhor ainda a iniciativa. Parabéns. Aposto que quando saísse do ginásio sua alma estava purificada.
Olá amiga;
venho aqui te parabenizar pelo belo texto do seu blog e para divulgar o meu, o Caneta de Chuteira.
Acessa lá: www.canetadechuteira.blogspot.com
Abraço!
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