Trapalhada e desapontamento

Mais uma vez, a Ferrari joga contra o seu piloto e candidato ao titulo Felipe Massa.
Não contente com os 5 GPs que já havia errado e prejudicado o piloto brasileiro, a escuderia italiana resolveu deixar uma marca vermelha de incompetência na pista iluminada de Cingapura.
A primeira corrida noturna da história da Fórmula 1 parecia reservar, durante todo o fim de semana, bons momentos a Felipe Massa. Porém, o GP que daria a liderança do campeonato a Massa o assistiu chegar na ultima colocação e o seu maior e mais forte concorrente, Lewis Hamilton, ampliar a diferença para 7 pontos.
Após o piloto da Renault, o também brasileiro, Nelsinho Piquet, se encontrar com o muro na 15ª volta, a entrada do Safety Car se fez imprescindível e começou ai a derrocada brasileira.
Após largar na poli position e liderar a prova até a 18ª volta Felipe entrou nos boxes para o reabastecimento e saiu dele com a última colocação. Um erro de sinalização da equipe Ferrari, fez com que Felipe Massa acelerasse o carro e saísse com a mangueira de combustível ainda acoplada à sua Ferrari.
O sucesso do primeiro GP noturno não se estendeu aos pilotos brasileiros, que ao contrário do autódromo bem iluminado e minuciosamente planejado, saíram sem nenhum elogio e desolados.

Lição de vida

Esses dias, inesperadamente, voltando da faculdade, tive o privilégio, que todos também deveriam ter, de ver um jogo de basquete para cadeirantes.
Nunca tinha visto nada parecido. Confesso que em alguns momentos tive que me conter para que aquelas lágrimas que insistiam em marejar meus olhos não caíssem. Aquela quadra, restringida por poucos metros, abrigava naquele breve instante de partida, histórias diversas e emocionantes.
Uns já nasceram sem os movimentos e nunca conheceram os “passos”, outros, perderam ao longo da vida. O que seria motivo para se trancarem numa estufa e esperarem passivamente a morte se tornou uma busca frenética pela vida.
Cada um com sua peculiaridade, mais todos se esforçando em busca de em único objetivo. A cesta.
Nem por um segundo sequer, naquelas mais de uma hora, vi um daqueles atletas tirarem do rosto o largo sorriso. Nem mesmo a bola perdida ou os três pontos desperdiçados tiravam daqueles homens a satisfação de estarem, mesmo dependentes de uma cadeira de rodas, levando, ou melhor, vivendo a vida.

Sorte e despedida

A Fórmula 1 iniciou um domingo a típico. Infestado de bons momentos esportivos. Quem poderia esperar que uma corrida de F1 ainda reservasse tantas emoções a três voltas do fim? Acho que ninguém esperava que tanta coisa mudasse. Debaixo de forte chuva, que resolveu cair nas voltas finas, Hamilton tentou ultrapassar Raikkonen que havia feito uma brilhante corrida até então, mais que viu a vitória escapar ao se encontrar com o muro. Hamilton caminhava, ou melhor, pilotava para a sua 5ª vitória, mas a alegria do garoto prodígio durou pouco. Ao final da corrida, a manobra feita pelo garoto Inglês, que o deixou na primeira colocação, pelos menos momentaneamente, foi investigada pelos comissários de prova, que horas depois penalizaram o piloto da McLaren com 25 segundos em seu tempo total de corrida.
Felipe Massa que não tinha nada a ver com isso foi declarado o vencedor do GP de Spa. Aqueles que têm mais fé e acreditam no poder de Deus, podem até associar esse golpe da sorte em Spa com o GP da Hungria em que Felipe Massa abandonou com problemas no motor, a três voltas do fim, quando liderava de ponta a ponta.
A punição deixou o líder do campeonato na terceira colocação, atrás de Massa e Heidfeld. Com isso, a diferença para Felipe Massa na classificação geral, que era de oito pontos em favor do inglês (80 a 72), caiu para apenas dois (76 a 74), incendiando a disputa pelo título mundial.


Logo após a F1, teve o vôlei campeão Olímpico. As meninas do Brasil, como nos acostumamos a chamá-las, entraram em quadra para disputarem o título da Final Four em Fortaleza. As vítimas? A Republica Dominicana. As dominicanas foram pressas fáceis, e mesmo cansadas e há quinze dias sem treinar, a seleção brasileira venceu com parciais de 25/21, 25/17 e 25/18.
Porém a alegria de mais um título desta vez ficou em segundo plano. Foi a despedida da levantadora Fofão que assumiu o papel principal na festa. Fofão, há 17 anos na seleção, se despediu em meio a muitas lágrimas. Lagrimas da própria jogadora, das companheiras e de 190 milhões de brasileiros.

Ainda na Inglaterra

Nem Real Madrid nem Chelsea, o destino de Robinho ainda vai ser a Inglaterra, mais não será no time de Felipão, como desejava o jogador. Robinho acertou a sua desejada saída do Real e está de malas prontas para o Manchester City. Uma negociação milionária, cerca de R$ 100 milhões, tirou o atacante brasileiro do visado Chelsea e o levou ao nem tão pomposo Manchester City. Tal negociação se deveu ao novo dono do clube, o bilionário árabe Sulaiman al Fahim. E se depender de Sulaiman o Manchester City se tornará um dos clubes mais ricos do mundo. Robinho chega, ao menos para os torcedores, com status de ídolo. Ídolo que será capaz de levar o City a vencer, depois de 40 anos, o Campeonato Inglês.