sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Corrida do MILHÃO


O que você faria se ganhasse US$ 1milhão? Compraria uma casa? Faria uma viagem com toda a sua família? Aplicaria na Bovespa? Certamente, no final do dia 31 de agosto o Brasil abrigará mais um milionário e este poderá usufruir da sua pequena fortuna como quiser. Mas quem pensa que todo esse dinheiro cairá na conta de um sortudo qualquer que resolveu, sem pretensão, fazer uma fézinha na loteria, está redondamente enganado. O sorridente do fim de semana sairá das pistas do Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Neste Domingo, acontecerá a penúltima etapa da categoria antes dos playoffs, em que apenas os dez primeiros colocados participam.
A Stock Car, que costuma ser sempre emocionante, trará um atrativo a mais na sua 8ª etapa. O vencedor será contemplado com um polpudo cheque de US$ 1 milhão.
Serão 34 pilotos correndo e sonhando em serem os primeiros a cruzar a linha de chegada. Mas quem pensa que será fácil se engana. Novas regras serão adotadas na corrida do milhão para que esse prêmio não pare em mãos erradas.
Além da inédita quantia, o tempo de prova, que antes era de 50 minutos, passa para 75 minutos e o número de comissários de pista, que inspecionam os pilotos e seus carros junto com o diretor de prova, deixa de ser 5 e passa para 7. 8 olhos atentos e que poderão tirar de um desses pilotos talvez a única chance de se tornarem milionários.
Façam suas apostas e esperem pra ver.

domingo, 24 de agosto de 2008

Mulheres de Ouro

As Olimpíadas de Pequim chegaram ao fim. Mais a alguns dias do encerramento, Pequim ainda nos deu o tempo necessário para ver as mulheres quebrando tabus e subindo no lugar mais alto do pódio.
Começou com a guerreira Maurren Maggi, no ninho do pássaro. No dia da decisão do salto em distância Maurren acordou inspirada. Colocou sua vida, seus momentos afastada do esporte e sua filha Sofia na ponta da sapatilha e saltou, saltou para o ouro e para a história. O pódio ficou pequeno para o seu largo sorriso. Com 7,04m, conseguidos no seu primeiro salto, a guerreira Maurren deixou todas as adversárias para trás, e chegou à consagração. Após 3 anos afastada do atletismo, suspensa por dopping, ela voltou e se torna a primeira atleta brasileira a subir no lugar mais alto do pódio num esporte individual. Ela voltou e agora é para ficar.
No dia seguinte ao ouro de Maurren foi à vez de outras mulheres saltarem, mas desta vez o salto não atacaria a caixa de areia, mas a bola. A Seleção feminina de vôlei enfrentou os Estados Unidos. Após o 24/19 em Atenas, essa seleção ficou marcada por ter medo da decisão. Mas não foi isso que demonstraram na disputa do ouro. Com a prioridade de quem tinha um time melhor e vinha de vitória no Gran Prix, venceu por 3 sets a 1 e apagou de uma vez por todas o fantasma daquela semifinal, mostrando que Atenas está a quatro anos de distância.

A chama Olímpica se apagou, mais antes que o tempo passe e os momentos Olímpicos caiam no esquecimento, é preciso que se parabenizem as mulheres brasileiras. Elas quebraram tabus, fizeram história e principalmente subiram no degrau mais alto do pódio.


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Escrevi este texto a alguns meses. Nunca duvidei que ela poderia trazer a medalha de ouro

GRANDE exemplo

Hoje pela manhã estava assistindo a um dos meus programas preferidos, “Esporte Espetacular”, e fui surpreendida por uma linda matéria, que me fez lembrar a grande admiração que tenho e que todos deveriam ter por Maurren Maggi.
São muitos os atletas admiráveis, incontáveis até, mais dentre todos existe Maurren. Mulher de fibra e coragem, exemplo de força e determinação.
Essa no qual o nome é resultado de uma paixão desmedida do pai por um ídolo, hoje inspira muitos deles quando toma em seus braços uma linda criancinha. E essa inspiração não vem apenas pelos saltos firmes naquela caixa de areia, mas pela vontade de saltar barreiras também na vida.
Quando vi estampado na primeira página de todos os jornais e revistas que Maurren tinha sido condenada por Doping, confesso que cheguei a pensar e ter até certeza, que era o fim da linha. Dois anos afastada das competições era tempo demais, a parte física e principalmente psicológica não a deixariam continuar, pelo menos foi o que achei. Nunca foi tão bom me enganar.
Três anos mais tarde, lá estava ela, novamente pronta para assumir o lugar de onde nunca deveriam ter tirado-a. Aquela caixa de areia era novamente dela, aquele pódio esperava ansiosamente por seus pulinhos de alegria incontida e seu inseparável amigo de pelúcia Leão. Ela estava de volta. Quem diria.
Pequim te espera Maurren e a medalha de ouro também.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

O importante é participar

Que atleta não pensa em ir a uma Olimpíada e voltar para casa ostentando uma medalha seja lá de que cor for? Pergunta um pouco óbvia. Durante anos o atleta se prepara, pensando naquele momento em que poderá ser consagrador ou frustrante. Feliz ou infelizmente o esporte é uma incógnita, nem sempre o melhor vence. Para nós, brasileiros, as Olimpíadas de Pequim parece querer pregar uma peça. Começou com João Derly. Campeão mundial, João não fez jus ao status de favorito e nem sequer brigou pela medalha de bronze. Era só a primeira grande decepção, mas ainda não era a maior. Essa ficou por conta de Diego Hypólito. Esbanjou confiança e nos fez acreditar, antes mesmo dos jogos começarem, que o Brasil já iniciaria a competição com uma medalha, e de ouro. Ele caiu e junto à esperança de todos os brasileiros. Diego chorou, com lágrimas de quem sabia que sua história ficará marcada também pelo o que ele não fez.
Talvez o pensamento medíocre de alguns atletas brasileiros de acharem que o décimo lugar é satisfatório seja compreensível. Num país em que a falta de incentivo impera absoluta, talvez o sexto lugar de Diego ou o adeus prematuro de Derly sejam bons resultados. Eles participaram.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Ele é de OURO


O Brasil acaba de ganhar a sua primeira medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim.
E ela saiu de dentro das piscinas. Cesár Cielo venceu os 50 metros livre e se tornou o primeiro brasileiro na historia da natação olímpica a subir no lugar mais alto do pódio.
Cesár nadou com a prioridade de alguém que havia batido no dia anterior o recorde olímpico. Emocionado, recebeu uma medalha que tinha cravado o nome de 190 milhões de brasileiros. Parabéns Cielo

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Ela tentou


Há mais de quarenta dias Juliana, que faz dupla com Larissa no vôlei de praia, sofreu uma grave lesão no joelho. Uma lesão às vésperas das olimpíadas fatalmente a tiraria dos jogos. Forte que é, Juliana escolheu lutar. Desembarcou em Pequim na segunda-feira pronta para a sua estréia no sábado e munida de uma super joelheira, que a ajudaria a controlar as dores e evitaria o agravamento da lesão. Porém, dois dias após sua chegada nas terras olímpicas Juliana decidiu, e acompanhada de lágrimas anunciou que estava fora dos jogos de Pequim.
- A Juliana não acha justo com a Larissa arriscar uma medalha de ouro olímpica voltando a sentir a dor no joelho. Ela disse também que não se sente segura, e chorou muito - afirma a presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça.
A parceira de Larissa agora é Ana Paula, que faz dupla com Shelda. Experiente, participará da sua quarta Olimpíada e acredita que a dupla mesmo sem entrosamento pode surpreender.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Que disputa

Já faz um bom tempo que não passo por aqui. Na verdade já tinha até decido que não escreveria mais, porém o gosto pela escrita falou mais alto e cá estou, mais uma vez.
E como diria o saudoso Rei Roberto Carlos. Eu voltei e agora pra ficar

O campeonato brasileiro está quase chegado a sua metade e a briga tanto na parte de cima como na parte de baixo da tabela continua emocionante.
Lá em cima o Grêmio reassumiu ontem a liderança ao vencer fora de casa o recém repatriado Coritiba, mais é seguido de perto por Cruzeiro, Vitória, Flamengo, Palmeiras e São Paulo..
Na parte de baixo da tabela o Ipatinga terá que amargar pelo menos por mais alguns dias a lanterna. Porém, se existe uma disputa acirrada para levantar a taça, a briga para permanecer na primeira divisão não está menos eletrizante.

O que mais me assombra nesse campeonato é o fato de grandes clubes, com grandes torcidas e glórias estarem passando por crises. O Fluminense parece ainda colher frutos da final da libertadores. Além de perder metade do seu elenco ainda parece abalado com a perda do título. Só que no futebol não se pode dedicar muito tempo as lamúrias. O campeonato já está quase em sua metade e junto com ele a presença constante do Flu na zona de rebaixamento.
Assim como o time das laranjeiras, o Atlético-MG, no ano do centenário, ao que tudo indica dará um presente dispensável ao seu torcedor. O rebaixamento. O time que já estava em crise viu a sua situação piorar ao tomar uma goleada história do Vasco da Gama por 6 a 1. Vasco que também não está vivendo os seus melhores dias. Após a saída de Eurico Miranda a esperança voltou ao vocabulário cruzmaltino, mais não demorou e já deixou de ser pronunciada. O time da colina passa por uma grave crise que nem mesmo a goleada de ontem foi capaz de minimizar. Outro grande clube que se encontra nessa situação é o Santos, que já chegou a habitar a zona de rebaixamento por algumas rodadas e sentiu na pele a fúria de torcedores insatisfeitos. Porém a crise no peixe parece que não irá se alongar.

O equilíbrio está sendo a marca registrada deste Campeonato que chega a sua metade sem um claro favorito ao título.