
Ela conquistou a medalha de ouro nos 800m, no Mundial de Atletismo em Berlim, com a maior diferença da história em relação à segunda colocada. Este era motivo suficiente para assumir as manchetes dos jornais e nos fazer saudá-la. Entretanto, diante das circunstâncias, pouco importa o que ela faz nas pistas.
A Sul-Africana, Caster Camenya, provou que correndo é um fenômeno, mas ainda não conseguiu provar que é mulher. Isso mesmo. Os resultados de Caster, de apenas 18 anos, são tão surpreendentes que afloram dúvidas acerca de sua sexualidade.
A corredora sul-africana talvez seja hermafrodita, e notando que não poderia se destacar entre os homens resolveu se aventurar no universo feminino. Ou pode ser apenas uma mulher, sofrendo os males de ter nascido com uma aparência mais rude e máscula.
Caster se submeteu a exames para provar que está no lugar certo. Caso se confirme a sua feminilidade vai restar a nós espectadores e as adversárias se renderem ao talento da menina-homem, se o resultado for contrário, o caso do fenômeno relâmpago passará a ser caso de polícia.