
Após quase dois meses ausente, é hora de retomar a rotina. Em meio a mais uma triste página do livro de Ronaldo Fenômeno, poderia discorrer dezenas de linhas a respeito do assunto, mas não farei. Como torcedora do Vasco da Gama me sinto na obrigação de voltar a esse blog demonstrando a minha indignação com o assunto que na última semana tomou para si todos os holofotes. O caso “Romário”.
O nosso excelentíssimo presidente Eurico Miranda, não é e nunca será uma pessoa honesta e boa para o Vasco, sempre foi autoritário e arrogante, mas mantinha uma amizade, recíproca, por Romário e dava toda a liberdade ao homem dos mil gols.
As exceções concebidas a Romário eram tão gritantes que mexia com a cabeça dos outros jogadores e consequentemente prejudicava o rendimento do time. É por isso que como torcedora nunca apoiei a permanência de Romário em São Januário, e esperava ansiosamente a sua saída, e ela enfim veio. Veio de uma forma que me fez passar a admirar ainda menos Romário. Várias vezes o Presidente do Vasco intercedeu pelo baixinho na sua busca pelo milésimo gol. Muitas vezes seria vetado pelo então treinador, mas a mãozinha de Eurico Miranda colocava Romário na pequena área.
O motivo que tirou Romário do Vasco poderia ter tirado Renato Gaúcho e Celso Roth, mas na gestão desses treinadores a interferência não era feita em favor de Alan Kardec, mas do próprio Romário. O homem dos 995 gols precisava jogar.
A desculpa dada por Romário não me convenceu, para mim o real motivo é um tal de “animal” que anda rondando as instalações vascaínas.
Romário agora busca lugar para encerrar a carreira e o Flamengo, nosso arqui-rival, pode ser o fim do baixinho. Sinceramente torço para que encerre mesmo lá e que jogue um balde de água fria no presidente Eurico Miranda e em todos aqueles que apoiaram a fixação de uma estátua em São Januário. Será um belo agradecimento.